A ciência é invisível nos debates e imutável nos programas eleitorais
As palavras sobre ciência nos debates televisivos foram soltas e pouco demoradas. Nos programas dos partidos, as medidas repetem-se face a 2022. A ciência perdeu espaço e peso político?
Não houve cultura, nem política internacional e pouco se falou de educação. Aos debates eleitorais transmitidos pelos canais de televisão escapam sempre temas — em meia hora, não dá para tudo. A ciência será uma das maiores vítimas da curta selecção temática: ouvem-se algumas menções soltas e sobretudo representativas de um papel de muleta para justificar a economia ou a tecnologia. E mais? De ciência mais nada. “A comunidade política usa a ciência como flor de lapela, mas nem sequer lhe interessa a florista”, resume o físico Carlos Fiolhais.
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