Entre um hipopótamo e os Himalaias, o Festival de Berlim deixou-se desafiar pelo novo
O desejo de promover vozes individuais, a necessidade de responder às exigências da indústria: assim oscilou a 74.ª Berlinale, que termina este sábado sem saber o que o futuro lhe trará.
E se um hipopótamo começar a falar consigo, isso é… Pepe, do dominicano Nelson Carlos de los Santos Arias. Provavelmente o único filme seleccionado para a competição oficial da 74.ª Berlinale que conseguiu trazer algo de genuinamente diferente e inesperado. Não foi o melhor filme a concurso no festival que este sábado se encerra, mas foi aquele que mais desafiou os espectadores a abandonarem a sua zona de conforto sem saber onde iriam acabar.
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