“Quem não estiver com Pinto da Costa morre”: o plano para calar a oposição no FC Porto
Ministério Público diz que Adelino Caldeira gizou plano com líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, para intimidar associados. Elementos da claque entraram na Assembleia-Geral sem serem sócios.
Cedo se percebeu que o auditório do Estádio do Dragão não seria suficiente para receber as largas centenas de pessoas que aguardavam a entrada para a Assembleia-Geral (AG) de 13 de Novembro. Em cima da mesa estava a votação de uma revisão estatutária favorável à direcção e duramente criticada por André Villas-Boas, ex-treinador que preparava uma corrida à presidência contra Pinto da Costa. O descontentamento generalizado deixava no ar um possível “chumbo” às alterações, mas, nos bastidores, o Ministério Público (MP) diz que estava a ser traçado um plano para calar a oposição da actual administração e forçar uma aprovação. Para chegar a este objectivo, seria empregue violência e intimidação contra os sócios portistas, usando-se como braço armado os Super Dragões, principal claque do clube.
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