Ricardo III em língua gestual: o teatro também é o lugar da palavra que não se ouve

A Terra Amarela leva ao Teatro Carlos Alberto, entre esta quinta-feira e domingo, uma versão da peça de Shakespeare através “do gesto, da potência do músculo, da expressão de um corpo inteiro”.

Foto
O espectáculo reúne intépretes portugueses e espanhóis
Ouça este artigo
00:00
06:07

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Num autor onde a palavra dita costuma sair com tanta imponência e veemência, o encenador Marco Paiva substitui-a por um gestuário que fala bem alto. Neste Ricardo III que ocupa o Teatro Carlos Alberto, no Porto, até domingo 21, Shakespeare é levado à cena em Língua Gestual Portuguesa e Espanhola, onde os jogos de poder, o egocentrismo, a traição, a intriga e o rolamento de cabeças são comunicados através do gesto, da mímica e do músculo de um elenco composto por intérpretes portugueses e espanhóis.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.