Ricardo III em língua gestual: o teatro também é o lugar da palavra que não se ouve
A Terra Amarela leva ao Teatro Carlos Alberto, entre esta quinta-feira e domingo, uma versão da peça de Shakespeare através “do gesto, da potência do músculo, da expressão de um corpo inteiro”.
Num autor onde a palavra dita costuma sair com tanta imponência e veemência, o encenador Marco Paiva substitui-a por um gestuário que fala bem alto. Neste Ricardo III que ocupa o Teatro Carlos Alberto, no Porto, até domingo 21, Shakespeare é levado à cena em Língua Gestual Portuguesa e Espanhola, onde os jogos de poder, o egocentrismo, a traição, a intriga e o rolamento de cabeças são comunicados através do gesto, da mímica e do músculo de um elenco composto por intérpretes portugueses e espanhóis.
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