Tem a ideia certa para impulsionar o interior de Portugal?

Se a resposta à pergunta que colocamos for “sim”, está na altura de apresentar a sua candidatura, levar mais longe as regiões interiores de Portugal e, quem sabe, ser premiado.

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Já está a decorrer a sexta edição do Programa Promove – O Futuro do Interior, uma iniciativa da Fundação ”la Caixa”, em colaboração com o BPI e em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), que tem como principais motores valorizar, impulsionar e contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões do Interior de Portugal.

Através deste programa, cuja primeira edição decorreu em 2018, os promotores visam continuar a impulsionar o desenvolvimento do interior, apoiando a fundo perdido iniciativas inovadoras que possam idealmente ser replicáveis em outras regiões com características semelhantes.

Os projectos-piloto e as ideias devem centrar-se nas áreas da gestão de recursos naturais, na criação de novos pólos de desenvolvimento e inovação e na atracção de turistas e novos residentes.

Por sua vez, os projectos I&D Mobilizadores devem estar enquadrados em domínios estratégicos identificados pelo Governo português para o desenvolvimento do interior, nomeadamente: águas termais, parques e reservas naturais, estudos sobre riscos biológicos e promoção de novas culturas e produtos naturais.

Quais são os objectivos do concurso?

O Programa tem como objectivo apoiar a fundo perdido iniciativas inovadoras em domínios estratégicos para o desenvolvimento das regiões do interior e que sejam replicáveis para outras regiões com características semelhantes, incluindo, a saber:

1. Projectos-piloto inovadores;

2. Projectos de I&D Mobilizadores;

3. Ideias com potencial para se tornarem projectos-piloto inovadores.

Que iniciativas podem candidatar-se?

O programa apoia projectos-pilotos e ideias nos seguintes domínios:
- Prevenção de riscos naturais e reforço das capacidades de adaptação às alterações climáticas e gestão eficiente dos recursos, nomeadamente em ecossistemas transfronteiriços;
- Criação ou consolidação de pólos de actividade e inovação empresarial que contribuam para formar e atrair recursos humanos qualificados para a região e que tenham potencial para marcar presença nos mercados externos;
- Valorização do capital simbólico e da capacidade de reconhecimento internacional no que se refere ao valor ambiental, paisagístico e patrimonial dos territórios, contribuindo para a atracção de turistas e de novos residentes.

...e projectos I&D Mobilizadores nos seguintes domínios:

- Águas termais como recurso natural e com aplicações terapêuticas;

- Parques e reservas naturais, assim como espaços naturais de relevância ambiental;

- Estudos sobre riscos biológicos, incluindo pragas e doenças de culturas agrícolas e florestais;

- Desenvolvimento, promoção e valorização de novas culturas e produtos naturais para o mercado nacional e internacional.

E quem pode apresentar candidaturas de projetos-piloto?

As candidaturas devem ser lideradas por empresas privadas, entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional ou outras entidades privadas sem fins lucrativos, individualmente ou em regime de consórcio. E caso de consórcio, poderão associar-se entidades da administração central e local e do sector público empresarial e grupos informais que actuam para o bem comum.

E como vão funcionar as candidaturas de projectos I&D Mobilizadores?

As candidaturas podem ser apresentadas em regime individual ou de consórcio e devem ser lideradas por unidades de I&D com classificação de Muito Bom ou Excelente na avaliação mais recente efectuada pela FCT.

E como funcionam as candidaturas de ideias com potencial para se tornarem projectos-piloto inovadores?

As candidaturas devem ser lideradas e constituídas por estudantes do ensino superior que, no momento da apresentação da candidatura, se encontrem inscritos nos ciclos de licenciatura, mestrado ou doutoramento em Universidades e Institutos Politécnicos localizados nas áreas geográficas indicadas em regulamento:

  • Cada candidatura deve ter como mentor um(a) docente ou investigador(a) e ser acompanhada por uma carta assinada pela entidade onde os estudantes estão matriculados;
  • A equipa de cada candidatura deve ser constituída por 2 a 5 elementos.

Saiba mais e apresente a sua ideia na página do Programa Promove.

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