Paris Saint-Germain é soberano na Supertaça de França

Toulouse sofreu golo ao terceiro minuto e acabou por comprometer final de que saiu derrotado por 2-0.

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Mbappé passou toda a defesa do Toulouse para marcar o segundo golo do PSG Reuters/STEPHANIE LECOCQ

Pela 12.ª vez em 17 participações, o Paris Saint-Germain conquistou, esta quarta-feira, a Supertaça de França (Trophée des Champions), troféu que nos últimos 11 anos só conheceu duas casas: a dos parisienses e a do Lille (2021). Um registo a todos os títulos impressionante, que o Toulouse não foi capaz de contrariar no regresso da final a França e ao Parc des Princes, ao ser derrotado por 2-o, com golos de Lee Kang-in (3') e Kylian Mbappé (44').

O detentor da Taça de França e próximo adversário do Benfica na Liga Europa (com visita agendada para a Luz dentro de 12 dias) não foi capaz de confirmar a “queda” para competições a eliminar, como mostrou na Europa com um triunfo (3-2) caseiro sobre o Liverpool, vencedor do grupo com apenas mais um ponto do que os franceses.

A entrada em falso na prova que disputou pela última vez em 1957 (derrota com o Saint-Étienne) trouxe à superfície o Toulouse da Ligue 1, onde soma apenas duas vitórias e não vence desde 1 de Outubro (7.ª jornada).

Vitinha rasgou um passe para Ousmane Dembélé, que cruzou para a finalização do sul-coreano Lee Kang-in... com o cronómetro a caminho do terceiro minuto.

Explorando o factor surpresa, o PSG — com Danilo Pereira e Gonçalo Ramos no “banco” — assumia a supervisão do jogo, evitando picos de ansiedade, ainda que o Toulouse tivesse ameaçado empatar num par de lances, antes de o génio de Kylian Mbappé (44’) dissipar dúvidas no fecho da primeira parte, travando as intenções da equipa do treinador catalão Carles Martínez.

Donnarumma teve, na segunda parte, papel fundamental ao evitar por três vezes o golo do Toulouse, que rematou seis vezes mais do que os parisienses, mas sem a eficácia desejada pelos “Le Téfécé”. O PSG ainda estreou o central brasileiro Lucas Beraldo, contratado ao São Paulo, que celebrou o primeiro título em Paris, tal como o treinador espanhol Luis Enrique.

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