Dormidas nos alojamentos turísticos sobem 7,5% em Novembro

Dormidas cresceram em todo o país, com destaque para o Alentejo e Centro. Contributo dos mercados externos abrandou face a Outubro.

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Madeira regista a estada média mais elevada em alojamentos turísticos, de 4,7 noites Maria Abranches
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Os mercados externos continuam a impulsionar a actividade turística em Portugal, embora estejam a dar “sinais de abrandamento”, segundo referem as estatísticas rápidas da actividade turística em Novembro, divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.

Em Novembro, “o sector do alojamento turístico registou 1,9 milhões de hóspedes e 4,6 milhões de dormidas”, o que corresponde a crescimentos homólogos de 9,2% e 7,5%, respectivamente”, comparando com as subidas de 8,9% e 8,6%, respectivamente, em Outubro.

Enquanto as dormidas de residentes cresceram 2,3%, para um total de 1,3 milhões, as de não residentes aumentaram 9,9%, correspondendo a 3,2 milhões.

No entanto, no caso dos não residentes, trata-se de um abrandamento face ao crescimento de 11,7% em Outubro. Em contrapartida, as dormidas de residentes reforçaram a “trajectória de crescimento iniciada no mês anterior” com um aumento de 2,3%, comparável com a subida de apenas 0,3% em Outubro.

“O mercado britânico manteve a dinâmica de crescimento (+15,6%) e continuou a ser o principal mercado emissor (quota de 15,4%)”, destacou o INE.

O mercado alemão representou 12,8% das dormidas de não residentes e o norte-americano pesou 9,3%, com crescimentos de 10,1% e 14,4%, respectivamente.

O mercado espanhol, que pesa 8,5% no total, cresceu 4,1%, enquanto o mercado francês (6,3% do total) recuou 9,6% em Novembro.

Se todas as regiões do país registaram aumento de dormidas, a subida foi mais expressiva no Alentejo (15,3%) e no Centro (10,5%), onde houve maior aumento de dormidas de residentes.

“Os maiores decréscimos observaram-se no Algarve (-5,9%) e na RA Madeira (-2,7%)”, refere a nota estatística.

Neste período, a ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico aumentou 0,6 pontos percentuais, para 36,0%, considerando a taxa líquida de ocupação-cama e um ponto, para 46,8%, na taxa líquida de ocupação-quarto.

Mas a “estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,40 noites) diminuiu 1,6% (-0,3% em Outubro)”, principalmente na região centro.

Os valores mais elevados continuam a verificar-se “na RA Madeira (4,70 noites) e no Algarve (3,75 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,70 noites), no Norte e no Alentejo (1,82 noites)”.

A estada média dos residentes, de 1,75 noites, diminuiu 0,4% e a dos não residentes, de 2,85 noites, decresceu 3,8%.

O INE assinala que “os mercados canadiano, polaco e austríaco (2,8%, 2,5% e 0,9% do total, respectivamente) voltaram também a destacar-se pelos crescimentos expressivos, +34,4%, +24,7% e +22,6% face ao ano anterior”.

Já no caso dos turistas finlandeses, brasileiros e suecos, verificaram-se diminuições de 12,9%, 3,4% e 1,7%, respectivamente.

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