Quarta na TV: do bairro do Aleixo aos palcos de Chaminé

As escolhas do dia também passam por Lady Bird, um pinguim dançarino os Loucos Anos Verdes?

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O documentário A Nossa Terra, O Nosso Altar passa na RTP2 DR

CINEMA

Esquecido
SyFy, 20h18

Ficção científica em ambiente pós-apocalíptico, com realização de Joseph Kosinski. Tom Cruise veste o uniforme de Jack Harper, reparador de drones em 2073. Durante uma missão vital para a sobrevivência da Humanidade, encontra uma jovem (Olga Kurylenko) que sente reconhecer do passado, bem como o líder de um grupo de resistentes (Morgan Freeman). Seguem-se eventos que o vão fazer questionar tudo o que sabe de si próprio, da guerra e do que levou o planeta à ruína.

Lady Bird
AXN Movies, 21h10

Nomeada para cinco Óscares, uma comédia dramática sobre dores do crescimento, que marcou a estreia na realização da actriz Greta Gerwig, também responsável pelo argumento. A terminar o liceu, Christine “Lady Bird” McPherson mal pode esperar por entrar na faculdade, de preferência bem longe de Sacramento (Califórnia), de onde nunca saiu. A mãe acha a ideia despropositada e absurda. Mas Lady Bird não deixa de lutar por esse sonho.

Escobar: Paraíso Perdido
AMC, 22h10

Nick (Josh Hutcherson) é um jovem surfista canadiano de visita à cidade colombiana de Medellín. Apaixona-se pelo local e também por Maria (Claudia Traisac), que é sobrinha do poderoso Pablo Escobar (Benicio Del Toro). Se, ao princípio, Nick se deixa cativar pelo carisma dele, depressa compreende que acabou de entrar num pesadelo de onde dificilmente sairá ileso. Estreia na realização do actor Andrea Di Stefano, um filme dramático que, ao mesmo tempo que ficciona uma história de amor, retrata a verdadeira figura de um dos mais influentes e perigosos narcotraficantes de sempre.

SÉRIE

Atrasos de Vida
RTP2, 12h02

A série de Daniel Lawrence Taylor, nomeada para um BAFTA televisivo, entra na segunda temporada, com mais peripécias da banda de jazz londrina que viaja no tempo e é transportada para o passado. Depois de ter andado pelos anos 1920, o quarteto vê-se agora a braços com a adaptação à década de 1950, já em contexto de Guerra Fria. Há seis novos episódios para acompanhar de segunda a sexta.

DOCUMENTÁRIOS

Loucos Anos Verdes?
RTP2, 12h29

Estreia. Carlos Melim e Nádia Teixeira assinam esta análise da moda ao longo de um século, de 1920 a 2020. Dá conta da sua evolução e regista como foi reflectindo, influenciando e até revolucionando o seu tempo. O episódio de hoje, A revolução, enfatiza a sua força emancipatória em questões de género. Amanhã, é O consumo que está em foco, das camadas de luxo à fast fashion e com a sustentabilidade no horizonte. Na sexta-feira, o tema é A identidade e a forma como a roupa pode servir para a expressar, uniformizar ou libertar.

A Nossa Terra, O Nosso Altar
RTP2, 23h02

André Guiomar documenta os últimos tempos do bairro do Aleixo, no Porto. Do início da queda das torres até fim da demolição que durou anos, olha para os habitantes do bairro social e para o modo como foram lidando, no dia-a-dia, com a morte prolongada da comunidade. Exibido em 2020 no DocLisboa, o filme colheu prémios no CineEco, CinEuphoria, Porto/Post/Doc e Caminhos do Cinema Português, bem como nos festivais de cinema de Kiev e Bilbau.

INFORMAÇÃO

Grande Entrevista
RTP3, 23h

Vítor Fernandes entrevista o barítono Jorge Chaminé, que nasceu no Porto, estudou em Coimbra e se lançou ao firmamento internacional, onde se fez estrela. O músico português, que este ano juntou à vasta colecção de distinções o Prémio Europeu Helena Vaz da Silva para a Divulgação do Património Cultural, fala da carreira que construiu nos grandes palcos do mundo, mas também “em campos de refugiados na Palestina e em prisões na América”, acrescenta a RTP.

INFANTIL

Happy Feet (VP)
Nos Studios, 9h40

Realizado por George Miller e premiado com o Óscar, conta a história de um pinguim-imperador que, por ser desafinado, acaba por ser expulso da comunidade. Em compensação, tem um dom para o sapateado. Com alguma coragem e a ajuda dos amigos, vai descobrir (e provar) que o que importa é ser como é – e nunca parar de dançar.

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