A memória de Maria João Ruela é como os interruptores

Ludibriar bem dá imenso trabalho, e se era para desviar as atenções, Marcelo deveria ter promulgado os sete diplomas na quarta-feira e não na terça.

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Herman José tinha uma velha rábula em que dizia: “A vida é como os interruptores, umas vezes para cima, outras vezes para baixo.” A memória de Maria João Ruela padece do mesmo mal. Em cima, é luminosa, precisa e esclarecedora. Quando está para baixo, é um poço escuro, do qual não se retira nem uma pedrinha. O problema da audição na comissão das gémeas é que foi detectado um estranho padrão: Ruela lembra-se extremamente bem de tudo aquilo que a descompromete e muito mal de tudo o que potencialmente a possa comprometer – a ela ou a Marcelo Rebelo de Sousa.

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