Neil Young, 78 anos, a pesar a vida, a cantar a vida que permanece
Before and After, o novo álbum de Neil Young, recupera canções de todas as décadas da sua carreira em versões despojadas com voz, guitarra, piano e órgão. Poderoso e comovente.
A passagem do tempo, vida e morte, nada mais que um ciclo que se renova – “new buildings going up, old buildings coming down”. A vida que avança, avança sempre, recuar nunca, e nós transformados, momento após momento – “I’m not the same man/ I was a while ago/ I’ve learned some new things/ I hope it shows”. O sonho, sempre o sonho, fuga real, palpável – “When the dream came/ I held my breath with my eyes closed”. O amor, sempre o amor como guia último de todas as coisas – “When life is hanging in the breeze/ I don’t know what love can do/ My heart, my heart/ I gotta keep my heart”. A brisa a atravessar rios e florestas, cidades e aldeias, o medo que a brisa corra sobre o vazio infértil – “Mother Earth (…) how long can you/ give and not receive/ and feed this world/ ruled by greed”.
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