Velas Condestável: avô e neto querem provar que as velas não são só para promessas
António da Silva começou a fazer velas com 17 anos e fundou o negócio familiar há mais de 40, em Cardigos, Mação. Agora, o neto segue-lhe os passos, com o crescimento e a internacionalização em vista.
Saem velas disparadas a toda a velocidade. No final do dia, serão 500 quilos prontos a serem distribuídos por todo o país, explica André Silva Flores, que guia a visita às Velas Condestável, em Cardigos, freguesia do concelho de Mação, distrito de Santarém. Um dos trabalhadores põe a cera, e a máquina trata do resto, acrescentando o pavio e dando a clássica forma cilíndrica. Aos 88 anos, António Silva ainda vem à fábrica diariamente e supervisiona a produção que iniciou há 40 anos. Faz velas desde os 17, e agora é o neto a seguir-lhe as pisadas. “E aqui estou, feliz, sobretudo por ter este neto que dá andamento às coisas. Anima a gente”, confessa ao PÚBLICO.
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