Ainda que tenham crescido na mesma casa, os chefs António e Manuel Bóia têm memórias diferentes da infância transmontana. O mais velho lembra-se de grandes casamentos (ou bodas, “como estávamos perto de Espanha”), onde se comia “de tudo o que havia de excedente” na aldeia de Santulhão, em Bragança. Já Manuel, 12 anos mais novo, já não presenciou tantas festas, mas lembra-se de ajudar na cozinha em dias especiais como a preparação de folares para a Páscoa. “Era um miúdo no meio das velhas e dava jeito para bater ovos”, diz, confessando que sempre “gostou de rapar tachos”.
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