Algarve inaugura Rota Literária. Primeiro capítulo: Caldas de Monchique

O primeiro itinerário da Rota Literária do Algarve é pelas Caldas de Monchique e, pela região, há 16 itinerários com escritores e literatura como guias.

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Caldas de Monchique, 'Cintra do Algarve' chamou-lhe Ramalho Ortigão dr
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É na Villa Termal das Caldas de Monchique que se vai ler a primeira "página" da nova aposta turística e cultural da região algarvia: a Rota Literária do Algarve arranca este domingo, 3 de Dezembro, com a inauguração da sinalética do itinerário de Caldas de Monchique.

A Direcção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg) e a Câmara Municipal de Monchique juntam-se para o momento, que está marcado para as 15h no passeio das Caldas, "seguido do respectivo percurso, integrado no Festival de Caminhadas" local, informa-se em comunicado.

A rota literária, resume-se, "é um conjunto de itinerários no território algarvio. A cada um destes itinerários corresponde uma brochura" de "um percurso sinalizado no terreno". A ideia é que o visitante "possa realizar autonomamente" este "conjunto de passeios literários que propõem um olhar mediado pela literatura sobre a região do Algarve", lê-se na apresentação.

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Em referência, 16 itinerários que incluem Alcoutim, Alte, Ameixial, Cacela Velha, Caldas de Monchique, Estoi, Faro, Promontório de Sagres, Lagos, Loulé, Olhão, S. Bartolomeu de Messines, S. Brás de Alportel, Silves, Tavira e Vila Real de Santo António.

O "ponto de partida" da iniciativa são "textos literários de autores algarvios e de outros que referiram o Algarve nas suas obras". A partir daí, "foi estabelecida uma relação entre estas referências e o espaço físico que gerou lugares literários, posteriormente organizados e interligados através de narrativas que estabelecem a coerência entre pontos de paragem".

As passagens literárias, focadas nos locais, são complementadas com "informação pertinente" para o caminhante, no que se espera ser "uma experiência única e enriquecedora".

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Por Caldas de Monchique, o itinerário é "um passeio pelo complexo termal", com "guias" como Ramalho Ortigão, "que descreveu este local como a 'Cintra do Algarve', além de outros autores.

Nas brochuras online da rota - que tem como "mentoras" Sílvia Quinteiro e Rita Baleiro, professoras e investigadoras da Escola Superior de Gestão Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve - há informação "sobre história, demografia, gastronomia, lendas e tradições" de cada lugar. O projecto integrou os vencedores do Orçamento Participativo de Portugal 2018, "gerido pelo Ministério da Cultura e pelo Ministério da Modernização do Estado e Administração e operacionalizado pela Direcção Regional da Cultura do Algarve que delegou a execução do projecto na Universidade do Algarve".

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