Carlos Avilez (1935-2023), o encenador que vivia da paixão pelos seus actores
Fez-nos crer na imortalidade, mas desapareceu, aos 88 anos, um histórico. Fundador do Teatro Experimental de Cascais e da Escola Profissional de Teatro de Cascais, acabara de estrear Electra.
Havia em Carlos Avilez uma paixão febril pelo teatro. Agora, mesmo antes de ceder ao cansaço do corpo, tal como desde o primeiro instante em que se fez actor, por um breve período, antes de se dedicar, décadas a fio, à encenação e ao ensino. “Eu durmo com as peças”, dizia ao PÚBLICO, num sorriso transformado em gargalhada, há três anos, numa pausa entre os ensaios de Bruscamente no Verão Passado.
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