Web Summit quer mais “tecnólogos” mas “conversas” sobre o futuro só depois de Março
Ausência de grandes empresas deu maior visibilidade à presença de meia centena de governos nacionais e regionais. Katherine Maher quer manter evento em Lisboa e chama mais especialistas em tecnologia
A Web Summit 2023 mostrou a importância crescente dos jardineiros. Desde que se instalou em Lisboa, em 2016, eram as empresas que mandavam no ambiente. Mas o cenário mudou. À oitava edição em Portugal (uma das quais, em 2020, em versão totalmente online por causa da pandemia), as jovens abelhas operárias que mandaram nos primeiros anos e as abelhas-mestras maduras, que nos anos do meio abriram as suas asas à procura da polinização cruzada de quem tem a garra e a criatividade dos que acabam de chegar, cederam a visibilidade aos governos, cada vez mais presentes, cada vez mais visíveis. São os jardineiros que nunca estiveram ausentes, mas que desta vez mostraram que a Web Summit é o canteiro onde cada um promete dar as flores a quem quiser ajudar na extracção do pólen.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.