Web Summit quer mais “tecnólogos” mas “conversas” sobre o futuro só depois de Março

Ausência de grandes empresas deu maior visibilidade à presença de meia centena de governos nacionais e regionais. Katherine Maher quer manter evento em Lisboa e chama mais especialistas em tecnologia

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Katherine Maher diz que a organização que agora lidera vai esperar pelo resultado das próximas legislativas para eventualmente falar sobre o futuro, mas vai sublinhando que vê Lisboa como "a casa" deste evento e assim quer que continue LUSA/MIGUEL A. LOPES
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A Web Summit 2023 mostrou a importância crescente dos jardineiros. Desde que se instalou em Lisboa, em 2016, eram as empresas que mandavam no ambiente. Mas o cenário mudou. À oitava edição em Portugal (uma das quais, em 2020, em versão totalmente online por causa da pandemia), as jovens abelhas operárias que mandaram nos primeiros anos e as abelhas-mestras maduras, que nos anos do meio abriram as suas asas à procura da polinização cruzada de quem tem a garra e a criatividade dos que acabam de chegar, cederam a visibilidade aos governos, cada vez mais presentes, cada vez mais visíveis. São os jardineiros que nunca estiveram ausentes, mas que desta vez mostraram que a Web Summit é o canteiro onde cada um promete dar as flores a quem quiser ajudar na extracção do pólen.

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