As crianças têm menos independência. Tal contribui para uma crise de saúde mental?

Peter Gray, David Lancy e David Bjorklund defendem que é preciso dar tempo e espaço às crianças para brincarem livremente, sem supervisão dos adultos, para crescerem mais resilientes e confiantes.

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O quotidiano da infância transformou-se de tal forma que está a afectar a forma como as crianças se desenvolvem Yan Krukau/pexels
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Durante anos, Peter Gray, professor e investigador de psicologia e neurociência no Boston College, tem acompanhado de perto duas tendências preocupantes: a diminuição da actividade independente e das brincadeiras proporcionadas às crianças, ao longo do último meio século; e o aumento acelerado das perturbações de saúde mental e dos suicídios entre os jovens durante esse mesmo período.

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