Presidente da IL diz que PS e Costa estão alheados da realidade

Rui Rocha critica o aumento dos custos com os gabinetes ministeriais “para ter mais pessoas para criar mais narrativas para enganar os portugueses”

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Rui Rocha participou no 2.º Encontro Nacional da Juventude Liberal, em Peniche LUSA/TIAGO PETINGA

O presidente da Iniciativa Liberal (IL) disse este domingo, em Peniche, que o Partido Socialista e o Governo de António Costa estão "alheados da realidade" e são "incapazes" de resolver os problemas dos portugueses.

"O Partido Socialista converteu-se numa enorme máquina de incompetência, por um lado, e de propaganda, por outro, que têm como consequência o facto de os governantes ficarem cada vez mais alheados da realidade, perceberem cada vez menos do que se passa no país", afirmou Rui Rocha no 2.º Encontro Nacional da Juventude Liberal, que termina este domingo, em Peniche.

Para o presidente liberal, "temos um Governo incompetente, que se arrasta há oito anos na governação, e um primeiro-ministro incompetente e incapaz de resolver os problemas concretos e dar soluções concretas aos problemas" dos portugueses.

Rui Rocha apontou problemas nas áreas da Educação e da Saúde, falando, por exemplo, de urgências lotadas por serem "a única porta aberta" na saúde, quando existe falta de médicos e os cuidados primários de saúde não dão resposta.

O previsível aumento do Imposto Único de Circulação (IUC) para viaturas anteriores a 2007 foi outro dos exemplos que deu, defendendo que, ao contrário do incentivo à renovação de veículos sustentado pelo ministro das Finanças, a medida penaliza os cidadãos com menos recursos, por não conseguirem trocar de veículo.

Em contraponto, o presidente da IL disse que o "Governo aposta cada vez mais na propaganda", criticando o aumento dos custos com os gabinetes ministeriais "para ter mais pessoas para criar mais narrativas para enganar os portugueses".

Segundo o Correio da Manhã deste domingo, os gabinetes dos 60 governantes vão dispor de 69 milhões de euros para gastar, em 2024. É um aumento de 8%, correspondente a cerca de 4,9 milhões de euros face aos 64 milhões de euros deste ano. Os ministros Ana Abrunhosa e Duarte Cordeiro dispõem dos maiores aumentos de verbas.