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Os 42 novos sítios Património Mundial da UNESCO em imagens
O Comité do Património Mundial da UNESCO inscreveu mais 33 sítios culturais e nove naturais, além da extensão de cinco que já estavam na lista, caso do centro histórico de Guimarães. Dois sítios ucranianos passam a Património Mundial em Perigo.
Este ano, o Comité do Património Mundial da UNESCO inscreveu 42 novos sítios (33 culturais e nove naturais) e aprovou a extensão de cinco sítios que já se encontravam na lista (como o centro histórico de Guimarães). Estes locais — que a Fugas mostra nesta galeria — irão agora beneficiar do mais alto nível de protecção do património no mundo, passando a ter acesso a novas oportunidades de assistência técnica e financeira por parte da UNESCO. Ao todo, estão já inscritos 1199 sítios em 168 países.
Com cinco novos sítios inscritos este ano, África atingiu a marca simbólica de cem locais nesta lista, onde agora constam duas inscrições do Ruanda: o Parque Nacional Nyungwe e os memoriais do genocídio em Nyamata, Murambi, Gisozi e Bisesero.
A sessão do Comité, que decorreu em Riade, na Arábia Saudita, com a presença de 195 estados, debateu soluções para enfrentar os principais desafios globais que o património enfrenta (alterações climáticas, desenvolvimento urbano e pressão demográfica, conflitos armados e turismo de massa) e decidiu retirar os Túmulos dos Reis Buganda em Kasubi, no Uganda, da lista do Património Mundial em Perigo, na sequência de um projecto de restauro implementado pelas autoridades ugandesas e comunidades locais com o apoio da UNESCO.
Para essa mesma lista de locais ameaçados entraram dois sítios ucranianos devido a ameaças ligadas a bombardeamentos: a Catedral de Santa Sofia mais o complexo de edifícios monásticos em Kiev-Pechersk, bem como o Centro Histórico de Lviv, dois núcleos que desta forma se juntam ao Centro histórico de Odessa, colocado na lista no início do ano pelos mesmos motivos.