Cinco anos depois de Khashoggi, mundo estende o tapete vermelho ao ditador saudita
O príncipe que mandou matar Jamal Khashoggi está cada vez mais barricado no poder, enquanto se passeia imune pelo mundo a distribuir apertos de mão. Na Arábia Saudita, a repressão é cada vez maior.
“Foi um erro, foi doloroso”, disse há dias o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, sobre o brutal assassínio do jornalista Jamal Khashoggi, que a CIA e inúmeras organizações de direitos humanos o acusam de ter ordenado. A entrevista do líder de facto da Arábia Saudita à Fox foi como um fechar de ciclo, agora que a monarquia está de volta às prioridades da política externa de Washington, e chegou mesmo a tempo de se completarem cinco anos desde o crime que levou Joe Biden a tratá-lo como “pária”.
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