BE e PCP estão nos movimentos pela habitação, mas ninguém teme apropriação
Com o acentuar da crise da habitação, BE e PCP escolheram a habitação como prioridade política e alguns militantes juntaram-se à organização do Casa para Viver.
Os novos líderes do PCP e do Bloco de Esquerda (BE) colocaram a habitação e a ligação aos movimentos sociais como prioridades quando foram eleitos líderes dos seus partidos. De lá para cá (e ainda nos últimos tempos da liderança de Catarina Martins), uniram os objectivos participando nas manifestações pela habitação e envolvendo militantes no movimento social pela habitação, seja como resposta à crise, à falta de influência parlamentar ou como estratégia eleitoral. Apesar deste envolvimento, os colectivos rejeitam que haja uma apropriação dos partidos, mas se apontam vantagens na aproximação dos mesmos, também identificam riscos, como uma eventual moderação das propostas ou uma hegemonia mediática.
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