Benfica vence clássico e ultrapassa FC Porto na frente da Liga

Jogo ficou marcado pela expulsão do central portista Fábio Cardoso, aos 19 minutos, superioridade explorada pelos “encarnados” na segunda parte.

Rafa e Taremi em duelo na Luz
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Rafa e Taremi em duelo na Luz LUSA/RODRIGO ANTUNES
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O Benfica venceu esta sexta-feira, por 1-0, com golo de Di María (68'), o clássico da Luz frente ao FC Porto, quebrando a tendência dos últimos anos - em que conseguira impor-se apenas por uma vez (2018/19) em nove encontros - e assumindo, à condição, a liderança da Liga, com 18 pontos, mais dois do que "dragões" e "leões".

Depois da gestão de Portimão, Roger Schmidt recuperou a dupla de centrais — com Otamendi e António Silva —, refez a a sociedade João Neves / Kökçü e no meio campo e respondeu à questão de um milhão de euros sobre a coabitação de Di María e Neres, ao fazer alinhar os dois, sacrificando João Mário.

Mas, apesar de um remate-aviso do avançado argentino, a aproveitar intervenção desajeitada de Diogo Costa com os pés, e de algumas investidas de Neres, na esquerda, o Benfica acabou por revelar alguma incapacidade para pressionar a defesa portista.

Sem Marcano nem Pepe, Sérgio Conceição foi a jogo com David Carmo e Fábio Cardoso, parceria desfeita antes dos 20 minutos de jogo por expulsão do defesa formado na Luz. Fábio Cardoso derrubou Neres numa transição rápida e o árbitro considerou tratar-se de uma jogada prometedora de golo, pelo que exibiu o vermelho que o VAR não alterou.

Nessa altura, o FC Porto era a melhor equipa em campo, com João Mário a explorar a profundidade e a causar problemas à defesa da casa. Por ironia do destino, o lance que marcou o clássico surgiu na resposta ao primeiro grande momento de Galeno, num remate que Trubin defendeu.

E apesar de ficar em inferioridade numérica, o FC Porto continuou mais perigoso. Conceição teve de recorrer a Zé Pedro, central da equipa B, tirando Romário Baró — uma surpresa no onze — da equação. O treinador portista pediu a Pepê (outra novidade) para fechar na direita, deixando Taremi por conta própria na frente.

O iraniano esteve, pouco depois, muito perto de surpreender António Silva, batido em velocidade, valendo Trubin numa saída aos pés do avançado.

Mas o Benfica começou progressivamente a sitiar os “dragões”, obrigando Galeno a preencher o corredor esquerdo, juntando-se ao quarteto defensivo, especialmente depois de uma incursão de Rafa a deixar David Carmo exposto e nas mãos do VAR, no que seria uma segunda expulsão no eixo defensivo dos “azuis e brancos”.

Até ao intervalo, Diogo Costa teve de emendar um desvio de Alan Varela, enquanto Neres e Rafa se embrulhavam numa finalização de relativo perigo. Rafa teve um disparo ao lado, mas Foi de Pepê o grande momento, a obrigar Trubin a voar para evitar o pior.

As decisões ficavam, assim, adiadas para uma segunda parte em que Sérgio Conceição pressentiu um Benfica mais assertivo, a procurar a largura para criar momento e vencer a resistência dos visitantes. O Benfica confirmava o domínio esperado e criava algumas situações verdadeiramente perigosas, como o remate de Kökçü ao poste, uma perdida de Neres na cara de Diogo Costa e um desvio imperfeito de Otamendi.

O FC Porto estava cada vez mais longe da baliza de Trubin e de uma subida de Aursnes resultou o lance desenhado por Neres e concluído por Di María, a beneficiar num desvio em Wendell para bater Diogo Costa. Com mais de 20 minutos para jogar, o FCPorto percebia que dificilmente sairia da Luz com o resultado pretendido.

Até final, o Benfica procurou gerir sem correr riscos desnecessários, apesar de ter tido oportunidade para selar o triunfo numa acção de Di María, a desperdiçar o bis.

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