O PAN consagrou-se como partido elástico, mas avisou ao que vinha

O partido sempre disse que não era de esquerda nem de direita e que podia fazer acordos com PS e PSD. Cumpriu. Apoiou a “geringonça” e aprovou o orçamento açoriano ao lado do Chega.

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Inês Sousa Real discursa num congresso do PAN Rui Gaudencio
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Talvez já pouca gente se lembra que em 22 de Maio 2009 foi fundado um novo partido, o PPA – Partido pelos Animais. Foi o antecessor do PAN, que organizou várias sessões pela defesa dos animais e um “São João Vegetariano” a 21 de Junho de 2010 no Porto em que disponibilizou “comida livre de crueldade” na festa popular. A mudança de sigla alargava o partido às “Pessoas” e à “Natureza”, mas isso só vai acontecer mês e meio depois do “São João Vegetariano” e do protesto em Fátima, a 15 de Agosto de 2010, “pelo tratamento dado pelo Santuário aos animais errantes”. Foi num Setembro de há 13 anos que o então Partido pelos Animais comunicou ao Tribunal Constitucional a mudança de nome. Nascia formalmente o PAN.

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