Verstappen volta às vitórias no Japão para dar título à Red Bull

Piloto neerlandês poderá renovar o ceptro de campeão do Mundo na corrida sprint do Qatar, com Sergio Pérez a começar a sentir a pressão de Lewis Hamilton na luta pelo segundo lugar.

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Max Verstappen garantiu título de construtores da Red Bull Reuters/ISSEI KATO
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Max Verstappen (Red Bull) venceu este domingo o GP do Japão, 16.ª prova do Mundial de Fórmula 1, conquistando o 13.º triunfo da temporada (48.º da carreira), numa corrida em que apesar de Sergio Pérez não ter pontuado, a Red Bull assegurou o sexto título Mundial de construtores (segundo consecutivo) com 623 contra 305 da Mercedes, matematicamente afastada da luta.

Com 400 pontos, Verstappen terá a possibilidade de renovar o título de campeão no próximo Grande Prémio, no Qatar, com a particularidade de antecipar um dia os festejos caso garanta os pontos necessários na sprint race, no sábado, onde Pérez (223) precisa de somar mais seis pontos do que Max para adiar a questão para a corrida de domingo.

Em Suzuka, os dois McLaren de Lando Norris e Oscar Piastri garantiram os outros dois lugares de pódio (o primeiro para o australiano), trocando de posição relativamente à formação inicial da grelha, num Grande Prémio sem chuva mas ainda assim marcado por vários incidentes na primeira volta.

Na partida, que na frente registou uma tentativa frustrada de assaltar a posição de Max Verstappen pelos McLaren - de que beneficiou Lando Norris -, Sergio Perez reagiu tarde e, depois de apertado pelos Ferrari, levou Lewis Hamilton (Mercedes) à relva para evitar o acidente com o Red Bull.

No regresso à pista após paragem forçada para trocar a frente do monolugar, o mexicano abalroou Kevin Magnussen (Haas), acabando por comprometer em definitivo uma corrida manchada por penalizações, retirada do carro e posterior regresso à corrida para cumprir uma penalização de cinco segundos e evitar surpresas no Qatar.

No arranque, o incidente com Valtteri Bottas (Alfa Romeo) precipitou a entrada do "safety car" para limpar a pista onde Fernando Alonso (Aston Martin) voara de décimo para sexto, posição desperdiçada por uma estratégia criticada pelo espanhol ao perceber que a ida precoce às boxes para trocar de pneus o deixou em apuros, tendo de contentar-se com um oitavo posto final, atrás de George Russell (Mercedes).

As diferentes estratégias de pneus provocaram inúmeras alternâncias na frente, onde Lewis Hamilton aproveitou para somar 10 pontos referentes ao quinto lugar (à frente do Ferrari de Carlos Sainz, vencedor em Singapura), reforçando o terceiro posto no Mundial, afastando-se de Alonso (16 pontos) e aproximando-se de Pérez (33).

Sob a ameaça do espanhol da Ferrari, a Mercedes antecipou a troca de posições entre Hamilton e Russell para evitar perder as duas posições. Os pilotos dos "flechas" tiveram uma disputa mais acesa no início, com Russell a acabar por subir na classificação à custa de uma estratégia diferente, que no final não resultou para o oitavo classificado do Mundial, a 75 pontos do companheiro de equipa.

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