Taxa turística rendeu receitas recorde de 30 milhões de euros às autarquias até Junho
Lisboa foi a cidade que mais arrecadou, com receitas de 18,5 milhões de euros, uma subida de 43% face a 2022. O Porto ocupa o segundo lugar da lista, com uma receita de oito milhões de euros.
O imposto cobrado sobre as dormidas nos alojamentos turísticos do país rendeu às câmaras municipais receitas de 30 milhões de euros, mais 47% face ao primeiro semestre do ano passado e um valor recorde, segundo escreve este domingo o Dinheiro Vivo.
Este ano, também há mais municípios a aplicar a taxa turística. Além de Porto, Lisboa, Cascais, Faro, Braga, Mafra, Óbidos, Santa Cruz (Madeira), Sintra, Vila Nova de Gaia e Vila Real de Santo António, a Póvoa de Varzim começou a aplicar uma taxa turística de 1,5 euros por noite em Janeiro. Também Coimbra passou, desde Abril, a cobrar um euro por noite. Na Figueira da Foz, a cobrança de dois euros por noite entrou em vigor em Julho e em Olhão em Junho, ainda segundo o Dinheiro Vivo.
Lisboa foi a cidade que mais arrecadou, com receitas com 18,5 milhões de euros, uma subida de 43% face a 2022 e de 24% em comparação com o período pré-pandemia. O Porto ocupa o segundo lugar da lista, com uma receita de oito milhões de euros, 52% acima do primeiro semestre de 2022.
De acordo com os últimos dados agregados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e divulgados no último dia de Agosto, os estabelecimentos de alojamento turístico a operar em Portugal registaram, entre Janeiro e Julho deste ano, 16,7 milhões de hóspedes, o que representa uma subida de 17,6% face a igual período de 2022. Destes, 10,13 milhões eram residentes no estrangeiro (mais 24,6%) e 6,12 milhões a viver em Portugal (mais 8,3%).