Fica a quatro mil km, mas Marcelo diz que “a fronteira portuguesa é a da Ucrânia”

Presidente da República iniciou visita de dois dias a Kiev. Estava com Zelensky quando se ouviram as sirenes de alarme contra ataques aéreos, mas Marcelo negou ter sentido qualquer receio.

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Zelansky e Marcelo estiveram lado a lado na conferência sobre a Crimeia onde se ouviram sirenes contra ataque LUSA/MIGUEL FIGUEIREDO LOPES/PRESIDEN
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Depois de o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República já terem visitado a Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou esta quarta-feira a Kiev, mas fê-lo numa ocasião simbólica: na véspera da comemoração da data da independência do país. O Presidente da República visitou várias localidades afectadas pela guerra nos arredores de Kiev, e ao lado do seu homólogo Volodymyr Zelensky, ouviu as sirenes de alarme contra ataques de mísseis. No bolso, levou o discurso da defesa intransigente da integridade territorial da Ucrânia, incluindo a Crimeia, e exortou a Rússia a retirar “imediatamente” as suas tropas. Zelensky agradeceu a visita: “A voz de Portugal é politicamente importante.”

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