Sporting exibiu Gyökeres, mas foi Paulinho a garantir a vitória

Avançado sueco abriu, num minuto, caminho a um mais do que provável triunfo “leonino”, que o Vizela ainda chegou a pôr em causa.

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Na estreia, o sportinguista Viktor Gyökeres assinou dois golos num minuto LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO
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O Sporting tinha tudo para uma entrada tranquila na Liga, este sábado, na recepção ao Vizela, mas, depois de um arranque de sonho, transformou uma vantagem de dois golos numa igualdade. A eficácia do reforço sueco Viktor Gyökeres, a bisar na estreia, parecia insuficiente para poupar o "leão" a um soco no estômago, mas Paulinho, no tempo de compensação, foi a tempo de repor a vantagem (3-2).

Foi uma entrada triunfal do Sporting, a pressionar alto e a recuperar todas as bolas antes que o Vizela pudesse sequer organizar-se ou esboçar uma ideia de jogo.

O domínio avassalador podia ter sido capitalizado logo nos primeiros minutos, com Coates a impor-se no jogo aéreo para obrigar Buntic a voar para adiar o golo dos “leões” na sequência de um livre de Pedro Gonçalves.

O estádio vibrava com o ritmo da equipa da casa, que no espaço de um minuto, à passagem do primeiro quarto de hora de jogo, acelerava a fundo para a primeira vitória de 2023/24: O reforço sueco Viktor Gyökeres estava prestes a conquistar a plateia — onde se destacava o reforço dinamarquês Morten Hjulmand — com um “bis” fulminante.

Primeiro com o pé esquerdo, num gesto repentino a iludir a marcação e a bater cruzado ao segundo poste; depois, sem que o Vizela tivesse passado o meio-campo na reposição de bola, a aproveitar erro defensivo para fazer dançar os centrais, puxar para o pé direito e bater Buntic pela segunda vez.

Os dois golos de um trago trouxeram uma euforia inebriante que Pedro Gonçalves, com alguma eficácia, podia ter prolongado em dois momentos. O Vizela aproveitava a descompressão da equipa de Ruben Amorim e viajava até à área de Antonio Adán na expectativa de controlar os danos do rombo provocado pelo avançado sueco do Sporting.

Nuno Moreira e Kiko Bondoso tentaram a sorte em lances que poderiam ter refreado o ímpeto do conjunto “verde branco”, embora tenha pertencido ao regressado Daniel Bragança (após 15 meses de ausência) a melhor oportunidade os instantes finais da primeira parte, num remate de primeira, a cruzamento de Gyökeres, que saiu por cima da baliza.

Adán no melhor e no pior

No recomeço, o Vizela podia ter renascido num disparo de Diogo Nascimento, mas Adán preservou a vantagem, dando margem a Ruben Amorim para os primeiros acertos, já depois de ter lançado Marcus Edwards no lugar de Bragança e Ricardo Esgaio no corredor de Geny Catamo, conferindo maior equilíbrio e frescura num sector que começava a permitir maior liberdade de acção aos vizelenses.​

Mas depois de ter ficado perto de resolver o encontro nos primeiros 15 minutos, o Sporting permitiu que o Vizela se agigantasse no quarto de hora final. Adán, numa precipitação, foi apanhado a meio da viagem e acabou batido por Samuel Essende.

Os visitantes estavam vivos e só precisaram de mais dois minutos para semear o pânico em Alvalade. Tal como no segundo golo dos “leões”, a pressão a meio campo permitiu uma transição que culminou com um cruzamento para a área, onde Nuno Moreira surgiu em posição privilegiada para marcar e relançar a partida.

Até ao final, assistiu-se a um jogo de um só sentido, com o Sporting a carregar e Ruben Amorim a apostar tudo a partir do banco. E a recompensa surgiu já quase no final dos oito minutos de compensação, quando Paulinho aproveitou uma bola a saltitar na área para fazer o golo do triunfo.

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