Depois de cinco anos no topo, o passaporte japonês caiu do primeiro para o terceiro lugar e, este Verão, é o passaporte de Singapura aquele que concede aos seus cidadãos o acesso a mais países do globo sem necessidade de visto prévio: 193 dos 227 destinos de todo o mundo.
Numa lista em que, no top 10, apenas Singapura surge isolada na primeira posição, o passaporte português surge em quinto lugar, com acesso directo a 187 países, ex aequo com Bélgica, República Checa, Malta, Nova Zelândia, Noruega e Suíça.
Entre os “mais poderosos” do ano, de acordo com o Índice de Passaportes Henley, estão Alemanha, Espanha e Itália (2.º lugar, com acesso a 190 países), Áustria, Finlândia, França, Japão, Luxemburgo, Coreia do Sul, e Suécia (3.º, 189), e Dinamarca, Irlanda, Países Baixos, e Reino Unido (4.º, 188).
O Índice de Passaportes Henley mede a liberdade de viajar a nível mundial em termos de acesso a países com isenção de visto ou visto à chegada, com base nos dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), e é actualizado em tempo real ao longo do ano, à medida que entram em vigor alterações às políticas de visto.
De acordo com o comunicado de imprensa publicado esta terça-feira, o número médio de destinos a que os viajantes têm acesso sem visto quase duplicou desde a criação do índice, em 2006, de 58 para 109. Mas a diferença entre o topo e o fundo da tabela nunca foi maior. Os cidadãos do Afeganistão, do Iraque e da Síria só podem visitar 27, 29, e 30 países sem visto prévio, respectivamente.
“Os Emirados Árabes Unidos acrescentaram um número impressionante de 107 destinos à sua lista de países com isenção de vistos desde 2013”, destaca ainda Cristian H. Kaelin, presidente da Henley & Partners, em comunicado.
Este é apenas um dos índices criados por empresas financeiras para classificar passaportes e o acesso que dão aos seus cidadãos. Para o Global Passport Power Rank da Arton, por exemplo, são os Emirados Árabes Unidos a ocupar o primeiro lugar da lista, com uma pontuação de 180; enquanto Portugal ocupa o terceiro lugar, juntamente com o Reino Unido, Dinamarca, Bélgica, Noruega, Polónia, Irlanda e Nova Zelândia.