Síndrome de Tourette: uma vida cheia de tiques e de “autodescoberta”

Os tiques não escolhem hora ou dia para aparecer e podem dificultar a realização de algumas tarefas do dia-a-dia. O PÚBLICO ouviu quatro testemunhos para entender as implicações da doença.

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A síndrome de Tourette afecta 0,6 a 1% das crianças e estima-se que esse valor seja ligeiramente inferior na população adulta MATILDE FIESCHI
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Foram precisos 43 anos para ter o diagnóstico de síndrome de Tourette (ST), mas os tiques estão presentes na vida de Gil Trindade, agora com 48 anos, desde que era criança. André Borges, de 42 anos, tem tiques desde os oito, mas só no ano passado procurou ajuda especializada, uma vez que os sintomas da síndrome se intensificaram na idade adulta. Os tiques podem ter uma grande influência na vida social e laboral destas pessoas, como é o caso de Diogo, que teve de abandonar a escola precocemente, e de José, que se reformou aos 24 anos. Para eles, a síndrome de Tourette, cujo Dia Europeu se celebra a 7 de Junho, é uma "autodescoberta".

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