“Os jovens já não deixam que o trabalho inunde a sua vida”

Tânia Gaspar, psicóloga, aponta diferenças na postura dos mais jovens face ao trabalho: rejeitam relações laborais verticais e autoritárias e valorizam mais o bem-estar do que a segurança laboral.

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A psicóloga Tânia Gaspar coordena o Laboratório Português de Ambientes de Trabalho Saudáveis Daniel Rocha (arquivo)
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O trabalho perdeu centralidade na vida dos jovens, segundo Tânia Gaspar, coordenadora do Laboratório Português de Ambientes de Trabalho Saudáveis, para quem a tradução prática desta nova atitude é a recusa em deixar que o trabalho contamine todas as outras dimensões da vida. A recusa de posturas autoritárias por parte das chefias é outra das “marcas de água” da nova postura face ao trabalho por parte de uma geração que cresceu a ouvir dizer que já não teria emprego para a vida. E não, as empresas não estão preparadas para esta mudança.

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