Antigos combatentes homenagearam capacetes azuis

Na cerimónia, o secretário de Estado da Defesa vangloriou a presença portuguesa no estrangeiro, destacando a missão na República Centro Africana, e elogiou os militares portugueses.

#MAM Maria Abranches - 29 de Maio 2023 - Cerimónia da Liga dos Combatentes, Forte do Bom Sucesso, Lisboa
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Presidente da Liga dos Combatente, Joaquim Chito Rodrigues, cumprimenta elemento que integrou missão de paz da ONU Maria Abranches
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Cerimónia da Liga dos Combatentes, Forte do Bom Sucesso, Lisboa Maria Abranches
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Secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, e Presidente da Liga dos Combatente, Joaquim Chito Rodrigues Maria Abranches
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Antigo combatente Maria Abranches
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Secretário de Estado da Defesa e outros militares Maria Abranches
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Elemento que integrou missão de paz da ONU Maria Abranches
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Insígnias militares, entre as quais uma das Nações Unidas Maria Abranches
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Entre muitos símbolos, um céu azul e boinas a combinar, a Liga dos Combatentes (LC) comemorou esta segunda-feira, no Museu do Combatente, o Dia das Operações de Paz e Humanitárias. Em parada militar, na qual se verificaram habituais quebras de pernas, estiveram o Exército, a Força Aérea, a Marinha, a GNR, a PSP.

Além das Forças Armadas e de Segurança, estiveram também presentes bastantes antigos combatentes que orgulhosamente vestiam nos casacos ou carregavam em porta-estandartes a insígnia da liga.

A Maria da Fonte, tocada pela banda do exército, marcou a abertura da cerimónia. Seguiram-se-lhe três discursos, um desfile militar, uma homenagem aos mortos e uma visita ao museu. Este ano, era intuito dos antigos combatentes destacar a GNR — não sendo, por isso, um acaso que os guardas destacados para o evento utilizassem uma boina azul com o símbolo das Nações Unidas (ONU), ou seja, que tivessem participado em missões de paz.

O General Joaquim Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes, focou o seu discurso na importância da promoção da paz e fez avaliações geopolíticas — citando, entre outros teóricos, Halford Mackinder — no contexto da Guerra na Ucrânia. Seguiu-se-lhe Paulo Silvério, da GNR, que também se debruçou sobre geopolítica e teceu elogios aos militares portugueses.

Chegada a vez do secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, este vangloriou a presença portuguesa no estrangeiro, destacando a missão de Portugal na República Centro Africana — “sem Portugal a MINUSCA [nome da missão] não teria condições para existir”, disse — e elogiando os militares portugueses, sobre cujas “qualidades técnicas e humanas” há um “reconhecimento estranhamente consensual”.

Capitão Ferreira e Chito Rodrigues dedicaram depois uma coroa de flores aos combatentes mortos. Soou, por fim, o som das tubas e as forças saíram em desfile.

A 29 de Maio celebra-se o Dia Internacional dos Capacetes Azuis, instituído pelas Nações Unidas como momento de homenagem a todos os elementos que integraram forças de manutenção da paz da ONU nos últimos 70 anos. As Forças Armadas portuguesas integram neste momento três missões desse tipo: na República Centro Africana, no Mali e na Colômbia.

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