Países árabes têm os seus interesses, mas a vitória é só de Assad (e do Irão)

O regresso da Síria à Liga Árabe tem vários derrotados, antes de todos os milhões de sírios que o regime perseguiu nos últimos 12 anos. Teerão e Damasco festejam.

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Assad e Raisi, a semana passada em Teerão Reuters/YAMAM AL SHAAR
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Para o primeiro-ministro sírio, Hussein Arnous, a decisão de reintegrar a Síria na Liga Árabe, aprovada num encontro entre os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-membros da organização, no domingo, reflecte a “posição de prestígio” regional e internacional do país liderado por Bashar al-Assad. Por menos poder que represente um lugar na Liga Árabe e por mais que se conheçam as reticências de alguns países, Arnous não deixa de ter razão.

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