Uma eleição para dizer aos sírios e ao mundo que a Síria ainda é de Assad
Um vencedor anunciado e dois figurantes servem bem os objectivos de um exercício pensado para enviar uma imagem de país funcional. Pela segunda vez desde a revolta, os sírios são chamados a reeleger o Presidente.
Há sete anos, muitos sírios ainda sonhavam que a revolução de 2011 contra o regime daria lugar a algum tipo de transição democrática a curto prazo. O vencedor das presidenciais de 2014 era anunciado, mas isso não mudava o facto de haver cidades sírias, incluindo algumas nos subúrbios de Damasco, sob controlo da oposição. Hoje, esse é um objectivo muito mais longínquo.
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