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Mónica Calle no DDD - Festival Dias da Dança

A criadora apresenta Só Eu Tenho a Chave Desta Parada Selvagem esta quinta e sexta-feira no Palácio do Bolhão, no Porto.

Este novo espectáculo de Mónica Calle tem A Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky, como motor. Paulo Pimenta
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Este novo espectáculo de Mónica Calle tem A Sagração da Primavera, de Igor Stravinsky, como motor. Paulo Pimenta

Mónica Calle retoma as premissas de Ensaio para Uma Cartografia (2017) para dar continuidade a uma coreografia do colectivo, da resistência e da esperança, ancorada em ideias de união e sacrifício, força e fragilidade, perseverança e superação. Tendo com ponto de partida A Sagração da Primavera, de Stravinsky, a encenadora volta a reunir um elenco extenso, com performers profissionais e não profissionais de idades, origens e profissões diversas, mas desta vez inteiramente composto por homens (são 17, ao todo). “É uma energia muito diferente da dos corpos femininos”, assinala. “Foi mais difícil encontrar o sítio certo entre a fragilidade e a força, até porque há todo um paradigma na construção da masculinidade.” Mariana Duarte

É uma coreografia sobre como a fragilidade dá lugar à resiliência, sobre as bifurcações entre vida e morte, sobre o sacrifício que se transforma em esperança, sobre o esgotamento como sinónimo de renascimento.
É uma coreografia sobre como a fragilidade dá lugar à resiliência, sobre as bifurcações entre vida e morte, sobre o sacrifício que se transforma em esperança, sobre o esgotamento como sinónimo de renascimento. Paulo Pimenta
“Gostaria de continuar a desenvolver este projecto durante os próximos anos, transformando-o, aprofundando-o, fazendo um caminho conjunto com os intérpretes”, diz Mónica Calle.
“Gostaria de continuar a desenvolver este projecto durante os próximos anos, transformando-o, aprofundando-o, fazendo um caminho conjunto com os intérpretes”, diz Mónica Calle. Paulo Pimenta
"Apesar de ser um trabalho muito físico, tem sempre de haver uma dimensão ao nível do sagrado, daquilo que não é banal, até porque é isso que permite um encontro com o público."
"Apesar de ser um trabalho muito físico, tem sempre de haver uma dimensão ao nível do sagrado, daquilo que não é banal, até porque é isso que permite um encontro com o público." Paulo Pimenta
A peça é mediada por referências a Pina Bausch e a Nijinski.
A peça é mediada por referências a Pina Bausch e a Nijinski. Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
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