Novos radares de velocidade média começaram a ser testados na estrada

Radares estimam velocidade média do veículo entre dois pontos predefinidos na estrada. Quando estiverem a funcionar de forma efectiva serão acompanhados de um novo sinal de trânsito, o H42.

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ANSR quer diminuir o número de acidentes e a sua gravidade Paulo Pimenta
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A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) está a testar, desde a semana passada, os novos radares de velocidade média.

De acordo com fonte oficial da ANSR, foram instalados 14 destes radares, faltando ainda seis. Ainda não se sabe quando é que estes radares vão estar operacionais, mas, quando chegar esse momento, a mesma fonte explica que estarão devidamente identificados com o respectivo sinal de trânsito “H42 - velocidade média”.

“Oportunamente, a ANSR divulgará os novos locais onde serão instalados radares, nomeadamente através de um site, onde poderá ser consultada a localização” de todos estes mecanismos de controlo e alerta.

Os testes estão a decorrer nas regiões do Porto (A3), Coimbra (A1 e EN109), Santarém (A1), Setúbal (EN10, EN378, EN4 e IC1), Évora (A6 e IP2) e Beja (IC1).

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Sistema de radar vai ter sinalética própria

Estes radares têm a particularidade de, conforme explica a ANSR, medir a velocidade média de um veículo entre dois pontos. “Actualmente, o SINCRO [o sistema de controlo de velocidade] procede à fiscalização da velocidade praticada pelos condutores através da medida da velocidade instantânea do veículo, ou seja, da sua velocidade no instante em que passa no local de controlo de velocidade”, explica fonte oficial deste organismo.

“Com estes novos radares, o SINCRO vai também proceder à fiscalização da velocidade praticada pelos condutores através da medida da velocidade média do veículo entre dois pontos predefinidos na estrada”. “As características encontradas em alguns dos locais seleccionados, nomeadamente o elevado nível de sinistralidade ao longo de troços e não apenas em pontos específicos, recomendam a utilização de equipamentos de controlo da velocidade média em vez dos tradicionais equipamentos de velocidade instantânea”, adianta a mesma fonte.

O objectivo, acrescenta, é o de “promover o cumprimento dos limites de velocidade legalmente estabelecidos e dissuadir os condutores da prática de excessos de velocidade, contribuindo para a diminuição do número de acidentes e da gravidade das suas consequências, nomeadamente, no que respeita a danos pessoais graves e fatais”.

Desde que existe o SINCRO, diz a ANSR, “há seis anos e meio”, houve “menos 74% vítimas mortais, menos 36% de acidentes com vítimas, menos 43% de feridos graves e menos 36% de feridos leves, quando comparado a igual período anterior à data de funcionamento deste sistema”.

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