Pogacar vence Flèche Wallonne e completa o “tríptico das Ardenas”

Esloveno somou na Bélgica a terceira vitória em clássicas na presente temporada.

Foto
Tadej Pogacar EPA/OLIVIER MATTHYS

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) completou nesta quarta-feira o “tríptico das Ardenas”, ao superiorizar-se nos metros finais do Muro de Huy, para vencer a Flèche Wallonne, somando a terceira vitória em clássicas esta época.

“Pogi” prolongou o seu domínio avassalador nesta temporada, impondo-se, sem grandes dificuldades, no mítico Muro de Huy, ao acelerar nos metros finais dos 194,3 quilómetros desde Herve para cortar a meta com o tempo de 4h27m53s, à frente do dinamarquês Mattias Skjelmose (Trek-Segafredo) e do espanhol Mikel Landa (Bahrain-Victorious), segundo e terceiro com o mesmo tempo.

Vencedor da Amstel Gold Race no domingo, Pogacar tornou-se no quarto ciclista da história a ganhar a clássica neerlandesa e a Flèche Wallonne no mesmo ano, depois dos italianos Davide Rebellin (2004) e Danilo Di Luca (2005) e do belga Philippe Gilbert (2011).

Aos 24 anos, o bicampeão do Tour (2020 e 2021) completou o “tríptico das Ardenas” no palmarés — conquistou a Liège-Bastogne-Liège em 2021 —, e vai procurar, no domingo, juntar-se na história a Rebellin e Gilbert, os únicos a vencerem as três prestigiosas clássicas daquela região do centro europeu no mesmo ano.

“Deixei tudo na subida, foi superduro. [...] A 20 quilómetros da meta, ou até a 50, estava bastante nervoso, mas a equipa fez um grande trabalho para me manter na frente. Houve um momento em que quase caí, estava caótico, mas conseguimos terminar”, congratulou-se o esloveno, notando que nenhuma outra equipa ajudou a sua UAE Emirates.

Ruben Guerreiro (Movistar), o único português em prova, foi 30.º, a 22 segundos do vencedor.