Foram 739 mil euros em roupa e acessórios só durante o ano de 2022. Charlene do Mónaco voltou a ser o membro das famílias reais europeias a gastar mais dinheiro em guarda-roupa durante o ano que agora findou. É a terceira vez que a princesa monegasca ocupa o primeiro lugar do estudo realizado pelo site especializado em casas reais UFO No More. No pódio estão, ainda, Olympia da Grécia e a princesa de Gales, Kate Middleton.
De acordo com o estudo anual que analisa o custo do que vestem as princesas e rainhas da Europa, através de uma análise dos eventos onde marcam presença, durante o ano que passou, a mulher do príncipe Alberto investiu 739.541 euros em 105 peças de roupa. Cada peça que a equipa da investigação conseguiu identificar terá custado em média 11.377 euros.
Já em 2019 e 2020, Charlene tinha ficado em primeiro lugar, mas em 2022 o valor é particularmente surpreendente, uma vez que a sul-africana esteve ausente dos compromissos reais durante o primeiro semestre do ano.
Aliás, Charlene esteve 16 meses de licença por “esgotamento emocional e físico”, que até deram origem a diversos rumores sobre a saúde do casamento com o líder do principado. Em Maio, deu uma entrevista ao jornal francês Nice Matin onde dizia ter uma “saúde frágil” e não pretendia “apressar” o regresso ao trabalho. Um mês depois, a ex-campeã olímpica de natação reaparecia na Noruega com o marido e os filhos na primeira viagem oficial fora do Mónaco desde a sua recuperação.
Há mais de uma década, desde que casou, que Charlene chama a atenção pelos coordenados que escolhe. Em 2020, foi notícia pelo novo corte de cabelo estilo punk, dando protagonismo ao seu rosto. Uma das suas marcas de eleição é a suíça Akris que até usou para o casamento do príncipe William com Kate Middleton em 2011.
Em segundo lugar está a grega Olympia, neta de Constantino da Grécia, o último rei daquele país deposto em 1973, irmão da rainha emérita Sofia de Espanha. Com 26 anos, gastou 227.604 euros em 51 novas peças.
A primeira filha de Pavlos da Grécia com a britânica Marie Chantal Miller vive em Nova Iorque, onde é embaixadora de marcas como Tory Burch ou Dolce & Gabbana. A página de Instagram da influencer, onde reúne mais de 271 mil seguidores, é uma montra desse luxo.
Mais de 200 peças para Kate
Por fim, a fechar o pódio está a nora de Carlos III, Kate Middleton, sobre quem sempre se especulou o custo do guarda-roupa, nomeadamente na viagem às Caraíbas em Março do ano passado. O mesmo estudo estima que, para a digressão dos príncipes de Gales por aqueles territórios da Commonwealth, se tenha dispendido 41 mil euros em roupa.
Durante todo o ano, em 204 peças, terão sido investidos 217.310 euros na imagem da futura rainha consorte do Reino Unido. De notar que muitos dos coordenados utilizados por Kate são fruto de parcerias com marcas, tal como a Alexander McQueen e a Stella McCartney, em troco de visibilidade. Na passadeira vermelha, a princesa até já usou um vestido alugado, evocando a sustentabilidade.
Em 2021, tinha sido Kate Middleton a liderar o pódio do guarda-roupa real mais dispendioso. Em 118 peças novas contabilizadas nesse ano, a mulher de William gastou 102.711 euros — o ano ficou marcado por um novo confinamento imposto pandemia e a realeza teve menos compromissos públicos do que o habitual.
Apesar da agenda apertada dos novos príncipes de Gales (título que assumiram depois da morte de Isabel II em Setembro passado), não são eles os membros seniores da família real britânica com mais trabalho. De acordo com a revista People é a princesa Ana, a irmã do rei, a representar mais vezes os Windsor com um total de 214 eventos.
Bem longe do pódio, está a espanhola Letizia, mulher de Felipe VI. A ocupar a 14.ª posição no estudo, a rainha do país vizinho estreou 129 novas peças, mas “só” gastou 53.919 euros. A ex-jornalista é conhecida por apoiar marcas espanholas como a Mango ou a Zara e reciclar peças antigas, poupando-se não só às críticas sobre a sustentabilidade na moda, como também defendendo-se dos que criticam o elevado custo das monarquias.