Como o Qatar controla a integridade e a transparência no desporto
O ICSS foi financiado pelo emirado e recrutou elementos envolvidos na investigação à atribuição do Mundial 2022. O organismo está na génese da SIGA, dirigida pelo português Emanuel Medeiros.
Oito meses antes de atribuir o Mundial de Futebol de 2022 ao Qatar, a 2 de Dezembro de 2010, antecipando suspeitas acerca do processo, a FIFA contratou para “chefe de segurança” o australiano Chris Eaton, um reputado quadro da Interpol, especialista em corrupção desportiva. O experiente polícia, então com 58 anos, ficou responsável pela investigação interna sobre o processo que levou à escolha do pequeno e próspero emirado do Golfo Pérsico, em detrimento das candidaturas dos EUA, Japão, Austrália e Coreia do Sul.
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