“Qatargate”: o lobby ficou no Parlamento ou chegou a outras instituições europeias?

Perante o escândalo de corrupção, Von der Leyen voltou a pedir a constituição de um organismo independente de ética; Metsola garantiu que as regras vão ser revistas e não haverá “impunidade nenhuma”.

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Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia TOMS KALNINS/EPA

O escândalo de corrupção no Parlamento Europeu, já designado como "Qatargate", “abala a confiança dos cidadãos nas nossas instituições” e exige a adopção urgente de “regras mais claras”, “mecanismos de controlo comuns” e critérios de integridade e transparência “mais apertados” para preservar a credibilidade da União Europeia, defendeu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, num primeiro comentário à sensacional operação das autoridades belgas que, na última sexta-feira e durante todo o fim-de-semana, detiveram e acusaram a eurodeputada grega, Eva Kaili, uma das vice-presidentes do Parlamento Europeu, dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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