Em 2019, apresentava-se no Alvor como o “primeiro hotel all inclusive 5 estrelas construído de raiz para as famílias no Algarve” e parte do grupo Pestana, que detém um verdadeiro império imobiliário e hoteleiro na zona. O Pestana Blue Alvor chegava com vários predicados e anunciava-se como o maior resort português tudo-incluído, somando mais de 500 quartos e suítes.
A propriedade acabou por ser adquirida pelo grupo espanhol de investimento imobiliário Azora e a gestão hoteleira passa agora para a chancela Tivoli, de nascimento português, mas hoje em dia parte do grupo internacional Minor, de origem tailandesa, que detém outras marcas de relevo como a NH e Anantara.
Assim, no primeiro trimestre de 2023, abrirá portas o Tivoli Alvor Algarve Resort, mesmo a tempo de celebrar os 90 anos da marca hoteleira nascida em Lisboa, com o Tivoli Avenida Liberdade, e que, além da presença no Brasil, começou a internacionalizar-se com o grupo Minor, tendo já chegado ao Qatar e China. No total, existem 18 Tivolis, seis no Algarve.
No Alvor, entre Lagos e Portimão, perto da praia dos Três Irmãos, são cerca de 12 hectares de resort cinco estrelas.
Aqui, incluem-se seis piscinas, quatro restaurantes e dois bares, acesso a campo de golfe, campos de paddle e ténis, ginásio e spa. "Rodeado por extensas áreas verdes", deverá oferecer, na sua nova vida como Tivoli, 470 quartos.
A gestão hoteleira será assegurada pelo NH Hotel Group, "na sequência de um acordo assinado com a Azora, empresa proprietária do imóvel", e "marca a entrada do grupo no segmento ‘tudo incluído’", sublinha-se em comunicado. É a terceira unidade em parceria Azora-NH no Algarve, juntamente com o Tivoli Marina Vilamoura e o Tivoli Carvoeiro.
Em comunicado, sublinha-se que, embora não seja uma propriedade a estrear, o resort, actualmente fechado, é "recém-construído" (2019) e "será remodelado" sob o mote de "hotel familiar".
Ainda em 2023, a marca Tivoli continuará a internacionalização: já tem marcada a chegada a Tenerife, com o Tivoli La Caleta Resort. Por Portugal, prometem-se "novos activos".