Canadá ergue “saladeira” pela primeira vez

Os canadianos venceram a Austrália na final da Taça Davis.

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A selecção canadiana com a "saladeira" nas mãos Reuters/JON NAZCA

Felix Auger-Aliassime e Denis Shapovalov cresceram juntos e, ao longo dos últimos anos, cada um, tem estabelecido novos máximos para o ténis canadiano. Mas o sonho partilhado por ambos acabou por materializar-se este domingo com a conquista da Taça Davis.

Depois de eliminarem nas rondas anteriores Alemanha e Itália, os canadianos derrotaram na final a Austrália, sem precisarem de recorrer ao encontro de pares.

Na primeira final da prova sem uma selecção europeia desde 1990, Shapovalov (18.º) derrotou no primeiro singular Thanasi Kokkinakis (95.º), por 6-2, 6-4. A seguir, Auger-Aliassime (6.º) venceu Alex de Minaur (24.º) para dar o inédito título ao Canadá.

Em 2019, os canadianos estiverem pela primeira vez perto de erguer a famosa taça (conhecida por “saladeira”), mas perderam na final com Espanha, liderada por Rafael Nadal. A Austrália já triunfou na centenária competição em 28 ocasiões, tendo a última ocorrido finais em 2003.

Entretanto, realizou-se o sorteio do qualifying para 2023 e Portugal viu cumprido o seu desejo de jogar em casa, recebendo a República Checa, no primeiro fim-de-semana de Fevereiro. A selecção vencedora ficará apurada para as Davis Cup Finals, o que seria uma estreia para Portugal.

A República Checa conta com três títulos na Taça Davis, em 1980 (ainda como Checoslováquia), 2012 e 2013, e venceu Portugal nos dois confrontos anteriores na prova, em 1955 e 1971.

Frederico Silva encerra época com duas finais

Pela segunda semana consecutiva, Frederico Silva (244.º) perdeu uma final no Challenger Tour e frente ao mesmo tenista, Yosuke Watanuki (173.º). Após a derrota em Kobe – por 6-7, 7-5 e 6-4 –, Silva foi novamente derrotado pelo japonês, agora com um duplo 6-2. Com este final de ano positivo, o tenista das Caldas da Rainha vai subir cerca de 40 lugares no ranking mundial e terminar perto do top-200.

Mas a época ainda não terminou para vários compatriotas, que estão esta semana no Norte do país, a disputar o Maia Open. Neste torneio do Challenger Tour que premeia o vencedor com 80 pontos para o ranking, o mais cotado é Nuno Borges (91.º), que também encima o quadro de pares, ao lado de Francisco Cabral. Os restantes tenistas portugueses já garantidos no quadro principal são Pedro Sousa (ranking protegido) e os wild-cards João Domingues (287.º), Gonçalo Oliveira (450.º) e Fábio Coelho (995.º).

Há ainda mais oito tenistas lusos a tentar aceder ao quadro final através do qualifying, que termina na segunda-feira.

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