No seu “maior orçamento de sempre”, Câmara do Porto volta a endividar-se

Depois de anos endividamento zero, autarquia contrai empréstimo de 50 milhões para orçamento de 2023, que se situará nos 385,8 milhões de euros. CDU e BE votaram contra, PS absteve-se.

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Orçamento para 2023 foi aprovado com o apoio do PSD, que votou a favor, e do PS, que se absteve Adriano Miranda

As “contas à moda do Porto”, com endividamento zero, orgulharam Rui Moreira, que teve até múpis sobre o assunto espalhados pela cidade. Mas a realidade alcançada em 2020 mudou e o orçamento da Câmara do Porto para 2023 foi construído “com a criação de endividamento”, no valor de 50 milhões de euros. Quem o sublinhou foi o próprio presidente da autarquia, num auto-elogio das suas escolhas passadas. “Sempre dissemos que as nossas políticas deviam ser anticíclicas. Quando há crise e previsão de crise, é que devemos fazer maiores investimentos e usar a capacidade de endividamento. Quando as coisas correm bem, devemos pagar dívida.”

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