Leila Papoli-Yazdi e Maryam Dezhamkhooy não tinham como saber que a “polícia da moralidade” do Irão ia prender Mahsa Amini a 13 de Setembro deste ano, que ela ia entrar em coma pouco depois e que o seu funeral seria o primeiro dia de uma contestação que em dois meses já mudou o país. Mas tinham a certeza de que uma revolução se aproximava, esta revolução, e foi a arqueologia contemporânea e os seus estudos sobre género, sexualidade, mulheres, tradições, e colonialismo que lhes permitiram antecipar o futuro. O congresso de arqueologia Descoloniza CHAT foi o que as trouxe a elas e ao livro que escreveram até Lisboa.
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