Protestos? Há uma “revolução a tomar forma” no Irão
“Mulher, vida, liberdade”. Mulheres e meninas iranianas caminham em direcção a milícias do regime sem hijab e sem medo. “O Ocidente tem de reconhecer que isto é uma revolução.”
Há um mês, o funeral de Mahsa Amini desencadeava um protesto diferente de tudo o que já vimos acontecer no Irão. Nos últimos anos, os iranianos tinham saído à rua para gritar “abaixo os mullahs” ou mesmo “morte ao ditador, morte a Khamenei”. Pouco numerosos, comparados com 2009 ou com a actualidade, os protestos de 2017, 2018 e 2019 já sugeriam o fim da esperança face à opressão e ao estado da economia. Uma sociedade desesperada à espera de uma gota de água, da fagulha que costuma surgir sem aviso? Do grito “Mulher, vida, liberdade”? Muitos iranianos, dentro e fora do país, acreditam que sim.
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