As revoltas que há dez anos começaram na Tunísia e no Egipto, ameaçando regimes autoritários por quase todo o mundo árabe, também chegaram ao Irão. Na complexa e contraditória República Islâmica, o regime dos mullahs celebrou o movimento de protesto no Cairo como um “despertar islâmico” semelhante ao da sua revolução de 1979, mas viu-se forçado a reprimir as tentativas de apoio a esse “despertar”.
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