Filipe Silva é o novo presidente executivo da Galp
O actual administrador financeiro vai substituir Andy Brown, que está de saída da petrolífera no final do ano.
A Galp anunciou esta quarta-feira que o actual administrador financeiro da empresa, Filipe Silva, irá substituir Andy Brown como presidente executivo. A saída de Brown foi anunciada em Outubro.
“O conselho de administração decidiu por unanimidade nomear Filipe Silva (...) para suceder a Andy Brown” como líder da equipa de gestão executiva “entre 1 de Janeiro de 2023 e a próxima assembleia geral de accionistas”, revela a empresa no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O principal accionista da empresa, a Amorim Energia B.V., decidiu também que irá propor à assembleia geral de accionistas (que deverá realizar-se em Abril) que Filipe Silva continue à frente da comissão executiva da empresa no mandato de 2023 - 2026, acrescenta ainda o comunicado.
“Filipe Silva é um gestor experiente, com vasta experiência na empresa e nos mercados energéticos e estou certa que esta sucessão é aquela que melhor permite à Galp manter-se no caminho de crescimento e transformação”, afirma Paula Amorim, a presidente do conselho de administração, citada no comunicado.
Até ao início do próximo mandato, Filipe Silva irá acumular as funções de presidente executivo e administrador financeiro da empresa controlada pela família Amorim. O gestor já é responsável pela área financeira da Galp desde 2012, tendo ainda feito parte da equipa de Ferreira de Oliveira.
Antes de chegar à Galp, foi responsável pela banca de investimento do Deutsche Bank em Portugal, cargo que também acumulou com a presidência desta instituição.
Depois de Carlos Gomes da Silva e Andy Brown, Filipe Silva será o terceiro presidente executivo sob alçada do conselho de administração presidido por Paula Amorim, que lidera este conselho desde Outubro de 2016, embora tenha iniciado funções como administradora não executiva em 2012.
A saída do britânico Andy Brown deverá acontecer no final do ano, menos de dois anos depois da sua chegada à empresa.
Segundo a informação disponibilizada pela empresa em Outubro, Brown pediu para deixar a empresa “depois de ter completado com sucesso a missão a que se comprometeu”, nomeadamente definir “uma orientação estratégica para descarbonizar” os activos da Galp.