Figueira, uma aldeia de xisto para “provar” Proença-a-Nova

O restaurante Casa Ti Augusta é uma espécie de porta de entrada para uma aldeia onde vivem apenas 16 habitantes.

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ALDEIA DE FIGUEIRA ADRIANO MIRANDA

Quando nos vê aproximar, ti Assunção - na verdade, “Maria Ascenção mas todos a chamam assim” - enfia-se em casa e fecha a porta, no cimo de uma pequena escada, mesmo à face da rua. Não voltará a sair. É Joana Pereira quem nos explica o porquê. “Às vezes, as pessoas exageram, têm comportamentos menos simpáticos. Uma vez, entraram-lhe mesmo em casa, ela ficou em pânico. A porta estava aberta, como é habitual na aldeia, mas não se percebe? Isto não é um museu.” Estamos em Figueira (Proença-a-Nova), Aldeia de Xisto, com 16 habitantes, “quase todos na casa dos 80 anos” - a casa de ti Assunção está diante da Casa Ti Augusta, restaurante e alojamento local: este, sim, é uma espécie de porta de entrada para aldeia.

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