Porto
Antes de o ser, o Mercado do Bolhão já era fotogénico
Há quase dez mil fotografias com o hashtag #mercadodobolhao que vão contando a história do espaço portuense que reabriu no passado mês de Setembro — e que felizmente continua fotogénico. A Fugas gostou destas.
Ainda não fomos ao Mercado do Bolhão e já fomos ao Mercado do Bolhão — o de outros tempos, que é o mesmo de hoje ou que pelo menos parece o mesmo, as mesmas rotinas, os mesmos piropos e palavrões, as mesmas subidas e descidas, os mesmos aventais e sorrisos, hoje mais confiantes e mais confortáveis do que os de há meia dúzia de anos ou de há um século, quando apenas existia um extenso lameiro, um regato e uma bolha de água.
Bolhão. Entre a Rua Formosa, a Rua Sá da Bandeira, a Rua Alexandre Braga e a Rua Fernandes Tomás. Beaux Arts num mercado tradicional. Correia da Silva e Nuno Valentim. Há mais turistas, mais clientes, mais bancas, mais superfícies polidas, mais sombras, mais fotografias no Instagram, mais mundo.