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Piercings, religião e vegetarianismo: os ingredientes deste festival na Tailândia
Durante nove dias, praticam-se vários rituais, desde a perfuração do corpo até caminhar por um caminho de brasas quentes, para assegurar que se libertam as más energias.
Um ritual de perfuração de partes do corpo com objectos afiados, desde espadas, facas e agulhas, uma dieta vegetariana bastante rigorosa, várias procissões de rua e diversas cerimónias religiosas são as tradições que compõem o Festival Vegetariano de Phuket, na Tailândia.
As celebrações acontecem todos os anos durante nove dias, começando sempre no primeiro dia do nono mês do calendário lunar chinês. Este ano, o festival está de regresso depois de uma pausa de dois anos devido à pandemia de covid-19 e as festividades, que a Reuters está a acompanhar, celebram-se de 25 de Setembro a 4 de Outubro.
Para os fiéis devotos, este é o momento de homenagearem os “nove deuses imperadores”, que compõem o taoismo. Para isso, durante os dias do festival, a alimentação passa a ser à base de uma dieta vegetariana, excluindo todo o tipo de carnes, bem como bebidas alcoólicas. Os crentes também praticam outros rituais que incluem correr ou caminhar por um percurso feito com brasas queimadas e subir uma escada de oito metros feita de lâminas afiadas.
Para além disto, os fiéis acendem fogo-de-artifício quando ouvem a música tradicional a ecoar pelas ruas e realizam várias procissões pelas ruas nas proximidades dos templos chineses que estão espalhados pela ilha, descreve a agência de notícias AFP.
A realização destes rituais e actividades durante o Festival Vegetariano da Phuket está ligada à crença que estas práticas ajudam a alcançar um bem-estar físico, libertando as más energias e afastando as doenças, trazendo boa sorte para o futuro e uma vida longa.