Sábado, 17: em Cascais, Chefs on Fire
Cozinha ao vivo, temperada com fogo, tempo e uma pitada de música a gosto. A receita de sucesso volta a servir-se à volta da fogueira, onde se juntam 28 chefs (entre estrelas de renome e novos talentos), dez bandas, comida preparada lentamente e harmonizações.
Esta quarta edição do Chefs on Fire vem com a promessa de ser “a última exclusivamente em Portugal”, sublinha a organização, que está a investir na exportação do conceito. A carta vem servida por nomes como Alexandre Silva, Henrique Sá Pessoa, Vasco Coelho Santos, Maurício Ghiglione, Rodrigo Castelo, Bruno Rocha, Louise Bourrat, Hugo Brito, João Oliveira, João Rodrigues, Kiko Martins ou Noélia Jerónimo, e empratada entre opções de carne, peixe, vegetariano e sobremesa.
Luísa Sobral, Best Youth, Dino D’Santiago, Bateu Matou, You Can’t Win, Charlie Brown, Carolina Deslandes, Conjunto Cuca Monga, Jorge Palma, Bruno Pernadas e David Fonseca fornecem a banda sonora. Dias 17 e 18 de Setembro, das 12h às 24h, no espaço Fiartil, com bilhetes entre 65€ (meio dia) e 95€ (um dia), e passes a 150€.
Domingo, 18: há circo em Arcozelo
Organizado pelo INAC - Instituto Nacional de Artes do Circo em parceria com a Junta de Freguesia de Arcozelo, o Cupula Circus Village Festival torna a montar a tenda junto aos passadiços da vila gaiense. Para esta quarta edição, além dos espectáculos de circo contemporâneo, estão programados concertos, masterclasses, uma conferência, uma exposição de fotografia e um ateliê para famílias.
Com trunfos nacionais e internacionais, entre créditos firmados ou talentos emergentes, estão presentes, entre outras, as criações de Erva Daninha, Francesca Mari, Cia Hipótese Contínua, Elvis Mendes, Clara Storti, Desnortearte, Daniel Gonçalves e Alvin Yong. De 16 a 18 de Setembro, a partir das 10h, sempre com entrada livre. Cartaz detalhado aqui.
Segunda, 19: Manobras ao centro
Mais de duas dezenas de espectáculos, desdobrados em 72 apresentações em 15 municípios, ao longo de mês e meio. A quinta edição do Manobras - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas vem com o carimbo de “maior edição de sempre” e torna a dar palco às artes que se articulam com o património e as comunidades locais, ideia matriz do projecto da organizadora Artemrede.
De 17 de Setembro a 30 de Outubro, num cartaz desfiado entre peças, oficinas e instalação, há manobras para todas as idades, debitadas por artistas nacionais e internacionais – entre eles, Il Cantiere, Red Cloud, Mãozorra, S.A. Marionetas, Pé de Xumbo, El Patio Teatro, Marionetas do Porto, Palmilha Dentada, Trupe Fandanga, Filipa Francisco e PIA.
O festival passa por Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Barreiro, Moita, Montemor-o-Novo, Montijo, Oeiras, Palmela, Pombal, Santarém, Sesimbra, Sobral de Monte Agraço, Tomar e Torres Vedras. O cartaz detalhado pode ser consultado aqui.
Terça, 20: Coimbra a espalhar magia
“Desafiar a capacidade de sonhar” e “converter em realidade, ainda que por instantes, os sonhos do Homem” são tarefas caras à arte dos criadores de ilusões. É para as celebrar, em todo o seu esplendor, que o Encontros Mágicos - Festival Internacional de Magia de Coimbra volta a abrir a cortina.
Na cartola desta 26.ª edição, que decorre entre 20 e 25 de Setembro e se espraia por ruas, largos, praças e outros espaços conimbricenses, encontramos dezenas de números, representados por 16 artistas de nove países. São eles Célia Muñoz, David Navares, Eitis Magia, Flip Mattia, Gabriel Ferreira, Joaquim Matas, Juan Esteban Varela, Laurent Pirón, Mago Teto, Mortenn Christiansen, Nicola, Paulino Gil, Rafael Titonelly, Rada, The Charming Jay e Luís de Matos, a quem está entregue, uma vez mais, a organização do evento.
Além dos espectáculos de rua, o cartaz traz no mapa uma Escola de Magia, Magia na Escuridão, Magia Solidária e as famosas Galas Internacionais (estas últimas no Convento de São Francisco, dias 23 e 24 de Setembro, às 21h30, com bilhetes entre 15€ e 17,50€).
Quarta, 21: Artes & Ofícios “de mãos-na-massa” em Oeiras
Da olaria tradicional à tecelagem moderna, a conversar ou experimentar, as Artes & Ofícios Novo Design ganham poiso em Oeiras. É este o nome da bienal que se estreia na agenda, entre 20 e 25 de Setembro, tendo como matérias-primas ideias de manualidades, tecnologia, inovação e sustentabilidade.
Depois de um primeiro par de dias no Auditório Municipal Eunice Muñoz, reservado à conferência internacional que há-de explorar “soluções práticas para a continuidade do saber e da vitalidade do sector artesanal no século XXI”, a acção muda-se para outros locais.
De 23 a 25, estarão reunidos no Mercado Municipal “cerca de 40 artesãos, designers e makers nacionais e internacionais”, anuncia a organização. Entretanto, o Palácio do Egipto abre-se a oficinas de educação patrimonial para crianças e famílias, masterclasses, exibição de curtas e “workshops de mãos-na-massa”. Mais informações aqui.
Quinta, 22: Sines faz-se à M.A.R.
O acrónimo vale para Mostra de Artes de Rua e a proposta, vinda do Teatro do Mar e da autarquia, é encher “as ruas e os espaços históricos e naturais” da cidade de Vasco da Gama com “algumas das mais conceituadas companhias de teatro e circo contemporâneo internacionais”.
Depois de dois anos sem poder sair à rua, o festival de Sines regressa entre 22 a 24 de Setembro para a sua quarta edição, contando com cerca de uma centena de artistas de cinco países e muitas artes a cruzar-se no caminho.
O P-Acto Idiota da espanhola Hermanas Picohueso faz, com o seu teatro politizado, as honras oficiais de abertura. Para o encerramento está reservado o circo contemporâneo de Smashed, um espectáculo da vanguardista companhia britânica Gandini Juggling, em que Pina Bausch paira como inspiração. Markeliñe, UmColetivo, Teatro do Eléctrico, Zirkozaurre, PIA, Erva Daninha e Delrevés são outros grupos participantes.
À margem dos espectáculos, há percursos, intervenções de arte urbana, fanfarras ambulantes, estátuas vivas, acrobatas, palhaços, concertos (de Surma, por exemplo) e actividades para crianças. A M.A.R. tem entrada livre; a rota completa está definida aqui.
Sexta, 23: memórias vivas no Convento dos Capuchos
No coração da serra de Sintra, uma austera casa conventual recebe visitas em “ambiente crepuscular e nocturno”. Não é a primeira vez que o Convento dos Capuchos abre neste horário, mas agora a experiência é elevada a outro patamar.
Mais do que evocar a presença dos frades franciscanos que, durante séculos, ali se entregaram à contemplação e ao aperfeiçoamento espiritual, deixa-se habitar por figurantes que reconstituem essas vivências.
Numa “espécie de plano paralelo (...), os frades, alheios à presença dos visitantes, oram e trabalham, oferecendo um vislumbre para o passado”, explica em comunicado a Parques de Sintra, gestora do equipamento. Pelos vários espaços do edifício, tornam-se vivas “cenas do quotidiano que são recriadas como se fossem memórias que ficaram no lugar”, acrescenta.
O Convento dos Capuchos Vivo realiza-se num único dia, 23 de Setembro. Tem hora e meia de duração e há seis sessões à escolha, entre as 18h e as 21h. A entrada custa 30€, ficando a 10€ para jovens dos seis aos 17 anos, e inclui “um chá reconfortante” no final do percurso.