Os cineastas iranianos e o cárcere

Perante Beyond the Wall, de Vahid Jalilvand, e No Bears, de Jafar Panahi, é impossível não fortificar a admiração por uma cinematografia que, sendo um dos alvos dos ataques à liberdade de expressão cometidos no Irão, tem uma energia destas para se renovar, para além de se manter viva.

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"Beyond the Wall", um dos dois títulos iranianos apresentados em competição cortesia festival de veneza

Mais um nome de cineasta iraniano para fixar: Vahid Jalilvand. Para juntar a Panah Panahi (Estrada Fora) ou a Saeed Roustayi (A Lei de Teerão), cineastas que “chegaram” às salas portuguesas este ano, no preciso momento em que os seus nomes também se afirmavam internacionalmente. A ver se também nos actualizamos, espectadores portugueses, em relação a Vahid, 46 anos, com percurso iniciado no teatro, formado pela Universidade de Teerão, em 2017 premiado como melhor realizador na secção Horizontes do Festival de Veneza, por No Date, no Signature.

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